‼Adriano Nuvunga, diretor do Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD), repudia a recente decisão de exclusão da Coligação Aliança Democrática (CAD) das eleições gerais e provinciais de outubro deste ano. O protesto está expresso numa “Carta Pública” endereçada esta quinta-feira (18.07) a Dom Carlos Matsinhe, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), a que a DW teve acesso.
Na missiva, o também presidente da Rede Moçambicana dos Defensores de Direitos Humanos (RMDDH), exprime “com grande preocupação e indignação” sobre a “exclusão ilegal, injusta e antidemocrática da CAD” do processo eleitoral. “Excluir a CAD é negar o direito ao voto a milhões de moçambicanas e moçambicanos, especialmente jovens. Negar o direito ao voto é violar os direitos políticos dos cidadãos do nosso país”, refere.
“Esta exclusão não é apenas um ataque à CAD, mas uma negação do direito fundamental de participação política de milhões de moçambicanos, privando-os de uma escolha democrática e representativa”, adianta o ativista dos Direitos Humanos.
Adriano Nuvunga sublinha que “a decisão de excluir a CAD é um ato de opressão contra uma voz legítima”, a do povo moçambicano. Sustenta que “todos os cidadãos tenham o direito de participar plenamente no processo democrático”.
Na carta, o ativista sublinha que é “um imperativo da Paz que a CNE reconsidere esta decisão e restaure a participação da CAD nas próximas eleições”, considerando que “esta ação não é apenas uma questão de legalidade, mas também de justiça e coesão social”.
Em nome da “verdade e da equidade”, o diretor do CDD pede garantias por “um processo eleitoral justo e democrático para todos os cidadãos de Moçambique”.
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