🚨ULTIMA HORA🇲🇿‼ Venancio Mondlane faz revelações inacreditaveis no video sobre guebuza e o ex presidente ameaça-o brutalmente.





Nos últimos dias, o debate político em Moçambique tomou um rumo perigoso e revelador. A acusação de “terrorismo” contra o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, por parte de órgãos ligados ao poder, levanta sérias dúvidas não apenas sobre o estado da democracia no país, mas sobre a manipulação do conceito de terrorismo para fins políticos. Afinal, quem é o verdadeiro terrorista?


Enquanto acusações controversas e politicamente motivadas ocupam os holofotes mediáticos, a verdadeira face do terror continua a assombrar o norte do país. Em distritos como Chiúre, milhares de famílias são forçadas a abandonar as suas casas, aldeias e machambas. Mulheres e crianças dormem ao relento, sem água, comida ou assistência médica. Escolas estão fechadas. Sonhos, interrompidos. E tudo isso, diante de um silêncio cúmplice, ou pior, de um Estado ausente.


Acusar Venâncio Mondlane de terrorismo é, no mínimo, uma tentativa descarada de criminalizar a oposição. Em qualquer democracia madura, líderes da oposição têm o direito, e o dever, de fiscalizar, denunciar e propor alternativas. Quando esse direito é confundido com ameaça à segurança do Estado, a democracia já está sob ataque. Mas não é um ataque vindo de insurgentes armados: é um ataque interno, silencioso, feito a partir das instituições que deveriam proteger as liberdades civis.


A banalização da acusação de terrorismo revela algo mais profun E diante desse medo, transforma a crítica em crime, a discordância em perigo nacional. Venâncio Mondlane, com todas as suas limitações, representa um apelo legítimo de muitos moçambicanos por um país mais justo, inclusivo e livre. Ao acusá-lo, estão, na verdade, a tentar silenciar todos os que ousam pensar

Enquanto isso, o verdadeiro terror continua a ser vivido em Cabo Delgado. Em Chiúre, crianças estão em risco de morte não por causa de balas, mas por falta de comida, água potável e medicamentos. Famílias inteiras vivem amontoadas em abrigos precários, com doenças a alastrar-se entre os deslocados. As escolas estão fechadas. Os professores fugiram. As crianças que sobrevivem ao conflito não têm garantias de futuro. Isso é ou não é terrorismo?


Se entendermos o terrorismo como um acto sistemático de violência que coloca populações em pânico, desestrutura comunidades e destrói as bases de uma vida digna, então é necessário olhar com mais seriedade para a situação humanitária em curso no norte. O abandono deliberado de milhares de cidadãos à própria sorte, sem protecção adequada do Estado, é uma forma brutal e contínua de violência institucional.



Essa violência não é apenas imediata. Ela é estrutural. Crianças e jovens expostos ao sofrimento extremo tornam-se alvos fáceis para os grupos armados. Sem escola, sem comida, sem horizonte, muitos são obrigados, ou convencidos, a juntar-se às fileiras da guerra. O terror, assim, não é apenas aquilo que mata, mas também aquilo que deixa viver num estado de sofrimento permanente.


Quem não tem acesso à educação, saúde, alimentação e dignidade é constantemente lembrado que sua vida vale pouco. Esse tipo de negligência é o terreno mais fértil para o radicalismo. Portanto, se quisermos verdadeiramente combater o terrorismo, o primeiro passo é garantir condições de vida básicas para todos os moçambicanos. É construir a paz a partir da justiça social, e não da repressão política.


𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐫 𝐯𝐨𝐳𝐞𝐬 𝐨𝐮 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐫 𝐯𝐢𝐝𝐚𝐬?


O Estado moçambicano enfrenta hoje uma escolha histórica: pode continuar a perseguir opositores e alimentar o autoritarismo com narrativas de medo, ou pode investir seriamente na protecção da sua população, especialmente no norte, onde o sofrimento se tornou norma.


A perseguição a figuras da oposição, como Venâncio Mondlane, é um erro trágico de cálculo político. Ele não é o inimigo. Ao contrário, é um irmão, um filho da pátria, com ideias divergentes, mas que fazem parte do tecido democrático. Transformá-lo num “terrorista” enquanto verdadeiros crimes contra a humanidade acontecem no norte é uma inversão perversa da realidade.


A verdadeira ameaça ao Estado não são as críticas. É a fome. É o deslocamento forçado. É o abandono. É o uso selectivo da justiça. É o silêncio diante do sofrimento dos moçambicanos comuns.


Terrorismo não é apenas o acto violento cometido com armas. É também negar humanidade. É manter crianças fora da escola. É deixar mães sem abrigo. É assistir ao sofrimento de um povo e responder com propaganda. E, talvez o mais cruel, é usar o medo para silenciar os que querem

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